quarta-feira, 23 de maio de 2012

Marketing Societal, Voçe sabe o quê é isso?



 

 

O marketing societal surgiu como uma evolução da orientação para o cliente nas empresas. Estas começaram a agregar a questão da responsabilidade social como um dos aspectos fundamentais na sua gestão.
Esta abordagem é impulsionada pela tomada de consciência por parte do consumidor do impacto que o consumo pode gerar na sociedade quando considera apenas uma visão de curto prazo. Poluição, desperdício de recursos e condições sub-humanas da mão de obra nas empresas passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto.
Uma questão que frequentemente emerge neste assunto é o quão verdadeira é esta orientação de marketing societal: existe apenas porque o mercado exige ou decorre de uma convicção verdadeira do empreendedor?
Marketing Societal segundo Kotler: … a tarefa da organização é determinar as necessidades, os interesses e os desejos dos mercados-alvo, e oferecer as satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente do que a concorrência, de uma maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Resta saber se a adoção desses conceitos gera atitudes positivas e compra.

Os Tipos de Marketing Societal

Para Melo Neto e Froes (1999, p. 156), existem dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de estratégias de marketing com base nas ações sociais.
As ações de filantropia podem ser caracterizadas por doações para campanhas sociais, prêmios para pessoas carentes, doações de produtos fabricados pela própria empresa, doação de dinheiro para entidades beneficentes. Isto vem a ser marketing social, cujas principais modalidades são:
  • Marketing da filantropia;
  • Marketing das campanhas sociais;
  • Marketing de patrocínio de projetos sociais;
  • Marketing de relacionamento com base em ações sociais;
  • Marketing de promoção social do produto e da marca.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Profissionais de RH dizem como alunos de faculdades com resultados ruins na avaliação do MEC podem virar o jogo e vencer no mercado de trabalho



 


Muitos recém-formados ou formandos de universidades que tiveram um conceito baixo no Índice Geral de Cursos (IGC) —- avaliação do MEC, divulgada na semana passada, que usa a nota do Enade e outros fatores para medir a qualidade dos cursos — agora têm uma preocupação a mais: diante do resultado, vai ser mais difícil entrar no mercado de trabalho? Infelizmente, a resposta é sim, segundo especialistas em recursos humanos. De acordo com eles, num processo de seleção, o peso do nome da instituição de ensino conta muito, principalmente para uma vaga de estágio ou trainee.
— Isso é levado em conta porque, geralmente, esses candidatos ainda não possuem uma bagagem profissional, e, aos olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nessas instituições costuma ser bem maior — diz Arnaldo Niskier, presidente do CIEE.
Segundo Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Online, muitas empresas antes de faz er seus processos seletivos já definem de quais universidades devem vir os presselecionados.
— Algumas instituições são mais conhecidas que outras em determinados cursos, isso leva alguns profissionais de recrutamento a prestar mais atenção nesses currículos. Além disso, algumas são, realmente, referência em determinadas áreas. Aí, o diploma faz a diferença. — afirma Cavalheiro.
E se o estudante não conseguiu entrar numa universidade de nome, o que fazer, afinal? Os especialistas garantem que o mercado não está fechado, mas é preciso se dedicar muito.
— Cursos de extensão, idiomas, desenvolvimento da capacidade de relacionamento com outras pessoas e intercâmbio no exterior são aspectos que valorizam muito o currículo e vão compensar essa desvantagem — orienta Jacqueline Resch, diretora da Resch Recursos Humanos, acrescentando que um bom trabalho de conclusão de curso também pode ajudar.
O estudante de Jornalismo Frederico Portela, de 20 anos, concorda com Jacqueline. Ele estuda em uma das quatro instituições cariocas que tiveram a autonomia universitária suspensa pelo MEC por ficar abaixo da média no IGC — índice que monitora a qualidade dos cursos de graduação.
— Minha faculdade não é uma instituição de renome. Para compensar isso, procurei fazer cursos, estudar línguas e me mantenho antenado lendo bastante. Isso foi o que me ajudou a conseguir meu atual estágio, para o qual tive que disputar a vaga com estudantes de instituições bem conceituadas — conta Frederico, afirmando que o Enade não é um bom sistema de avaliação das universidades. — A maioria dos estudantes boicota a prova — imagina.